quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sub(mundo).

Subi as escadas de uma casa muito antiga, sentada a porta havia uma mulher idosa com cabelos negros que caíam como cortina em cima de seus ombros, seu vestido era preto, como uma capa e em uma de suas mãos havia uma rosa extremamente vermelha. Ela me viu e deu um sorriso que preencheu toda a minha alma, a melhor sensação que já invadira meu corpo, paz. Ela não precisou falar nada, seu olhar me dizia tudo. Eu deveria descer, descer, descer e salvar aquele pobre garoto. Entrei na barca e meu instinto me dizia pra onde ir, até que cheguei em um imenso portão de mármore branco, quem guardava esse portão¿ O ceifador. Vestido em uma capa com mangas longas e capuz. Tudo era negro, exceto o seu rosto, branco como o mármore de tudo ao seu redor. Se ele me visse eu ficaria ali, preso eternamente. Entrei em uma passagem secreta e continuei andando, passei por um grande salão de mármore branco, como no portão, ali seria o local perfeito se não fossem as pessoas acorrentadas e sofrendo nas paredes. O chão continha símbolos, círculos, sangue...
Cheguei ao local em que ele estava, antes que o libertasse ele gritou: corre.
Fiquei escondido atrás de uma das pilastras do lugar até o Cérbero passar e não me encontrar. Quando finalmente consigo libertar ele, duas mulheres aparecem para me atacar, puxo ele pela mão e pulo em um buraco negro que havia se formado.
Estava no portão da antiga casa, dessa vez algo estava diferente, ele estava comigo. A mulher de vestido negro me entrega a rosa e dá um último sorriso.

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