terça-feira, 12 de novembro de 2013

(Cu)eldade

Uma sereia em alto mar, disseram os marinheiros. Foi tudo culpa da sereia, ela nos enfeitiçou e com sua mortal voz ordenou as nossas loucuras! Não sei do que fiz e nego tudo, elas são ardilosas e podem dominar a raça humana. O vinho que tomei era de álcool puro, ela me forçava a beber e beber e beber. Dionísio confirma minha história, a loucura dos meus atos, se é que de fato houve loucuras, pois nego a todos, foram causadas por aquela voz cruel que assumia as mais variadas formas. Comecei com um corpo delineado, seios fartos e quando acordei, era um de meus colegas ao meu lado. Nego todo o acontecido!

Relatos de um marinheiro que não assumia a orgia dos navios.