sexta-feira, 13 de abril de 2012

Minha eterna busca.


Andava por um corredor estreito, havia buracos e umidade. O cheiro de destruição era evidente em cada canto daquele lugar, não havia amigos, sentimentos, luz.

 A travessia era difícil, cada vez mais íngreme. Depois de tanto suor, tanta lágrima e tanto cansaço chego a uma porta de pura prata, sabia que lá dentro era a morada da Deusa e quando vejo essa porta volto correndo, atravesso os buracos, corro pro oposto. Não podia entrar ali, perderia tudo do meu caminho, meus amigos, minhas vidas, meu universo.
Agora sabia onde era a morada da Deusa. Também sabia que se por aquela porta eu entrasse, tudo acabaria. Chegaria ao fim das vidas.
Corri, corri, mas quando desejar voltar, sei onde encontrar aquela porta.




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