sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Homenagem.



Era como as estrelas, eu sabia de seu potencial e seu brilho incandescente, mas não podia tocar. Eram poemas que sentia sem ler, leveza da brisa que não me tocava, desejos de sentir que não teria. Se for possível sentir a distância, a maior prova era ele. Sabia como era o seu sorriso, mesmo sem nunca tê-lo visto. Vivemos em um mundo de grandes estrelas iluminadas, sabemos que elas existem, sabemos que brilham, só não sabemos como podemos tê-las.
Sonho com o dia que serei astronauta de estrelas, capturando-as e recebendo seu brilho com carinho. Mas sei que o sonho é o oposto do medo, tenho medo de chegar tão próximo e me cegar com tamanha magnitude, medo de ser egoísta e querer seu brilho só pra mim, medo de me apaixonar. Sonho, sonho com brilhos e sonho de sonhar. Os sonhos iluminados são mais fortes que os medos, sei que tenho medos profundos.
Sei que tenho sonhos capazes de preencher a lacuna que os medos trazem.
Sei que sonho.

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